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Engenharia Mecânica

Ciência dos Materiais

Ciência dos Materiais 

Site em desenvolvimento sobre conteúdo ministrado nas aulas de Ciência dos Materiais do curso de Engenharia Mecânica do Instituto Federal de São Paulo: Ciências dos materiais


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English class: basic to advanced

 Cursos de Inglês pela BBC

Learning English é uma parte do BBC World Service que ensina inglês para pessoas em todo o mundo desde 1943. A BBC fornece gratuitamente materiais de áudio, vídeo e texto para estudantes de todo o mundo. A BBC Learning English oferece uma ampla variedade de materiais multimídia para atender às necessidades dos alunos, muitos desses materiais são parte de cursos completos, mas cada componente pode ser estudado independentemente, o que permite aos alunos escolher a melhor maneira de estudar, seguindo um curso completo ou selecionando materiais individuais mais adequados. A professora Marisa Leite de Barros apresenta um curso introdutório muito bom da língua inglesa em parceria com a BBC, tornando melhor o aproveitamento dos níveis de estudo da BBC.  Assim, recomenda-se iniciar os estudos por esse curso introdutório e posterior os níveis de estudo diretamente na BBC:


 1) Introdução: Marisa Leite de Barros

Introdução (Link):


 2) Básico: BBC Learning Engish

Básico (Link):







 3) Intermediário: BBC Learning Engish

Intermediário (Link):



 




4) Pré-avançado: BBC Learning Engish

Pré-avançado (Link):



 





5) Avançado: BBC Learning Engish

Avançado (Link):









6) Exercícios geral: test-english

Test-english (Link):

 


7) Praktika app: praticar e melhorar as habilidades de conversação em inglês

Praktika (Link):


CAD 2D - AutoCAD da Autodesk - Noções Básicas

 Vídeos Tutoriais do AutoCAD 2D (Autodesk)

Tutoriais com uma abordagem de conceitos, técnicas e estratégias de desenho. Esse curso contribui para quem quer aprender a desenhar no AutoCAD. Esse softyware é umas das ferramentas mais poderosas de detalhamento em qualquer área das engenharias. Seus detalhes são tão precisos que muitos físicos realizam estudos de posicionamento de estrelas com sua utilização. Aqui, neste curso, o objetivo é fornecer um tutorial com as ferramentas básicas para realizar um desenho técnico mecânico por meio deste software. Recomenda-se como pré-requisito o curso básico de “Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico (Link)”. O AutoCAD foi desenvolvido para substituir as antigas pranchetas/mesa de desenho com tecnígrafo, fornecendo uma ótima redução de tempo dos erros de desenho.


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CAD 3D: Inventor da Autodek - Noções básicas

 Vídeos Tutoriais do Inventor 3D (Autodesk)

Tutoriais com uma abordagem de conceitos, técnicas e estratégias de desenho. Esse curso contribui para quem quer aprender a desenhar no Autodesk Inventor. O software CAD 3D Inventor® oferece ferramentas de projeto mecânico (desenhos tridimensionais e bidimensionais), documentação e simulação de produtos de nível profissional; é uma combinação de recursos de design direto, paramétrico, de forma livre e baseado em restrições. Também possui ferramentas para simular movimentos mecânicos, análise de interferência, análise dinâmica, análise de elementos finitos; além de facilitar o desenvolvimento de chapas, soldas e cabeamento. Este software consegue facilmente projetar as vistas ortogonais de um desenho 3D para o padrão de folha de desenho industrial. Ainda, por meio deste software é possível realizar a programação CAM, conforme posto em outra postagem. 


Link do Curso online




Dicionário Técnico (En - Pt)


Este dicionário é uma compilação de três dicionários: Iscar, Caterpillar e Metalúrgico por James L. Taylor da ABM:



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Abaixo também se encontra um link para a Enciclopédia de Engenharia de Produção do CIRP:





Mapping ductile-to-fragile transition and the effect of tool nose radius in diamond turning of single-crystal silicon

 

Minimum chip thickness determination by means of cutting force signal in micro endmilling

The International Journal of Advanced Manufacturing Technology

Volume 119, February 2022, Pages 1-25

M.H. Militão Dib,  J.A. Otoboni, R.G. Jasinevicius
Abstract

Although it has long been known that tools with more negative rake angles allow the ductile regime when machining monocrystalline silicon, little has been discussed about the tool-material interaction. The microgeometric contact of the tool tip at this interface plays an essential role in the material remotion (ductile or brittle). In this paper, the tool rake angle was varied in order to change the value of the undeformed chip thickness once the tool cutting radius, formed in front of the tool rake face, changes when the tool rake angle becomes more negative. Based on the statistical design of the experiment applied to cutting tests, a map is built to relate the values of transition pressure in different crystallographic directions. This map assisted in determining the machining conditions with a ductile response into a broader spectrum based on the variation of the tool rake angle. The results obtained allowed to answer questions under which machining conditions and tool geometry account for better surface finishes, lower machining forces, and lower residual stresses. The response surfaces, from statistical design, provided answers capable of establishing under which cutting radii yielded more ductile material removal and avoided a brittle response related to the anisotropic behavior of the material. Finally, the brittle-to-ductile transition mapping determined a more suitable machining condition to diamond turn Fresnel lenses in single crystal silicon.


Keywords: Monocrystalline · Silicon · Diamond tool · Transition pressure · Rake angle · Surface finish







Highlights

• Cutting forces used to show anisotropy effects with changes in
crystallographic direction.

• Inverse relation between residual stress and cutting forces.

• Establish optimal surface finish condition as a function of the
rake angle value.

• Negative rake angle increases cutting radius enhancing the
critical thickness of cutting


Size effects in ultraprecision machining of aluminum alloys: Conventional AA6061-T6 and RSA 6061-T6

Minimum chip thickness determination by means of cutting force signal in micro endmilling

Journal of Manufacturing Processes

Volume 68, August 2021, Pages 136-157

R.G. Jasinevicius, J.A. Otoboni, I. Basso, M.H. Militão Dib 




6061 aluminum has been widely used in the manufacture of bicycle frames, providing these frames with a lifetime warranty. 6061 aluminum is also used in the automotive, aerospace industries. In this paper, 6061 aluminum is analyzed in the ultraprecision machining process, focusing on the finished surface, comparing the conventional AA6061-T6 with RSA6061-T6.


Abstract

The metallurgical modification in non-ferrous metal alloys is carried out to adapt not only physical or mechanical properties to their applications, but also to improve their machinability. In the case of aluminum alloys for optical applications, the reduction in grain size is an alteration aimed at adapting the dimensions of the microstructure to the dimensional scale used in the machining conditions. The dimensions of the cutting section are often much smaller than the average grain size, which causes anisotropic effects on both the material removal mechanism and surface integrity. The objective of this study is to compare the effect of the material's microstructure, in this case, grain size, on the removal mechanism, energy dissipation and surface generation involved in the ultraprecision diamond turning of aluminum alloy 6061-T6 using micrometric and submicrometric cutting conditions. Cutting forces results showed that below feedrate of 10 μm/rev there is a reversal effect on the cutting forces, thrust force becomes greater than the main cutting force. The specific cutting energy reaches values one order of magnitude higher than conventional values when machining with nanometer range undeformed chip thickness. The impurities, hard inclusions, void formation and the effect of anisotropy will be assessed and discussed by explicating the influence on surface finish at nanoscale level. Based on observations of optical profilometry and scanning electron micrographs, the machined surfaces and chips removed were assessed and the effects of the aforementioned factors on the cutting mechanism were identified. Under nominal undeformed chip thickness smaller than 286 nm the machined surface does not show parallel groove marks left by the diamond tool. As the undeformed chip thickness decreases, the friction coefficient becomes high, leading the energy dissipation due to rubbing action at the tool-chip interface to move downward to cutting edge portion. Below this value the surface generation mechanism is attributed to a burnishing of the round part of the tool cutting edge and the portion adjacent to tool flank face. It was observed that the microstructure and metallurgical process involved to obtain each type of aluminum alloy play an important role on the performance of the cutting process and on the surface formation. Under chip cross sectional area greater than 50 μm2 hard particles dragged by the cutting tool are observed on machined surface. This causes the surface roughness to increase.


Keywords: Diamond tool, Aluminum alloy 6061-T6, Energy dissipation, Roughness, Burnishing, Size effect


Highlights

• Grain size and hard inclusions affects surface roughness of conventional AA6061-T6

• A frictional size effect is evident for undeformed chip thickness values below 1 μm.

• The size effect is evident for Specific Cutting energy for undeformed chip thickness values below 1.15 μm.

• The minimum surface roughness values obtained for both microstructures was 2.8 nm Sa.

• Burnishing is the main mechanism of surface formation under nanometer undeformed chip thickness.


Hot embossing of aspherical Fresnel microlenses: design, process, and characterization

Minimum chip thickness determination by means of cutting force signal in micro endmilling

The International Journal of Advanced Manufacturing Technology

Volume 113, January 2021, Pages 935-953

Colafemina, J.P., Militão Dib, M.H., Jasinevicius, R.G.

Abstract

Hot embossing is a technique used to fabricate high-precision and high-quality polymeric components that combines low costs with high aspect ratio fidelity replication. In this study, we manufactured two aspherical Fresnel molds employing the single-point diamond turning process on an electrolytic copper workpiece, one with 10 μm constant height 30 zones and the other with 250 μm constant width 40 zones. The micromachined mold reproduced PMMA convex-plane lens optical quality replicas through the micro hot embossing technique. We used a scanning electron microscope (SEM), spectrophotometry, and non-contact optical profilometer to evaluate the replication fidelity qualitatively: the lens mold and the fine three-dimensional microstructures on the PMMA substrate surfaces. The results of the surface finish of the diamond machined mold sample are in the range of 4.92 nm (areal average surface roughness Sa) and 6.04 nm (areal root-mean-squared roughness Sq), respectively, and the values for the replicas being 4.73 nm and 5.94 nm, respectively. The results demonstrated that the geometry form accuracy obtained of the microfeatures was at the submicron level with little viscoelastic recovery. The surface roughness in the nanometer level got successfully replicated.


Keywords: Micro hot embossing, Aspherical Fresnel microlenses, Ultraprecision diamond cutting, PMMA, Viscoelastic recovery, Optical surface finish



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Manufatura de Microelementos ópticos difrativos

Fundamentos do fresamento: uma aplicação em microfresamento

TESE APRESENTADA À ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2010 – São Carlos – SP - Brasil  

Resumo


Os elementos ópticos difrativos representam um mercado em franco crescimento, da ordem de bilhões de dólares. Seu uso ostensivo está nos microeletrônicos, sistemas de iluminação, telecomunicações, equipamentos de segurança e outros. Por isso, esta tese teve como objetivo realizar investigação pública profunda no assunto. Insertos de cobre eletrolítico foram usados por proporcionar excelente acabamento superficial quando usinados com ferramenta de diamante monocristalino obtendo valores de Ra = 10,2 nm, Rq = 13,56 e Rt = 363,06 µm e para o aço inoxidável polido os resultados foram de Ra = 7,02 nm Rq = 9,05 nm e Rt= 225,19 nm. As réplicas foram construídas em PMMA DH ECL P com transmitância da luz avaliada em aproximadamente 90% em todo o espectro visível e infravermelho. Foram produzidos sete tipos de microelementos ópticos difrativos, baseados na geometria de Fresnel e nos arranjos de microlentes esféricas. Foi necessário desenvolver o código computacional denominado LF2010 para auxiliar a construção do projeto das microlentes anesféricas de Fresnel e calcular sua modulação de fase. Quatro processos determinísticos na fabricação dos µEODs foram usados: torneamento de ultraprecisão com ferramenta de diamante, microforjamento, microfresamento e a combinação dos dois últimos. O método estocástico de polimento foi usado para gerar acabamento óptico e compará-lo ao torneamento com SPDT. As análises metrológicas qualitativas e dimensionais foram conduzidas com o uso do MEV e da perfilometria óptica. No torneamento de ultraprecisão com ferramenta de diamante foi comprovada a presença do fenômeno conhecido como "stick slip" nos degraus da zona de Fresnel, corrigidos alterando-se o projeto. Para os arranjos de empacotamento completo os valores da rugosidade foram mais elevados em função da interatividade das lentes adjacentes do conjunto com =100%, chegando até mesmo a causar microfraturas na estrutura das microlentes. Após sucessivos processos de calibragem, foram manufaturadas as réplicas pelas técnicas de termomoldagem e moldagem por injeção. Os resultados de replicação das microlentes mostraram que a razão de aspecto e a relação superfície/volume influenciaram significativamente na fidelidade de replicação das microlentes, sendo constatado que as lentes de Fresnel com altura variável possuem maior volume em relação às de altura constante e consequentemente, melhor fidelidade na replicação. Na termomoldagem, as variações nas dimensões das cristas foram de nanômetros e a fidelidade no processo foi de aproximadamente 100% para todas as zonas de Fresnel. Nesta técnica, porém, os tempos de ciclos são até 40 vezes maiores que os da moldagem por injeção. As investigações paraxiais de FTM para a microlente de Fresnel com altura variável convexa foram de 85,2 % para 25 lp/mm, 67,5% para 50 lp/mm e 71,2% para 75 lp/mm. A simulação por elementos finitos foi usada para auxiliar nos estudos conferindo a sensibilidade do método de cálculo numérico do simulador nas escalas macroscópicas e microscópicas. No final, investigado o desgaste da aresta de corte da ferramenta, verificou-se o desgaste de flanco e a formação da APC, constituída de partículas do cavaco de cobre com formação lamelar. Conclui-se que é possível reproduzir diversos tipos de µEODs com métodos de produção em massa da moldagem por injeção tomando-se cuidado com as variáveis do processo, geometria da peça e propriedades físicas e químicas do material a ser replicado.  

Palavras Chave: Manufatura, Projetos de lentes CAD, Micro elementos ópticos
difrativos (μEODs), microforjamento, microfresagem, microtorneamento com ferramenta de
diamante, microinjeção, termomoldagem, integridade superficial, simulação por elementos
finitos CAE na moldagem por injeção, metrologia óptica dimensional e paraxial.




Sumário do trabalho

RESUMO i
ABSTRACT iii
Lista de Figuras v
Lista de Tabelas xvii
Siglas, Abreviações e Símbolos xix
Sumário xxi
Capítulo 1 Introdução 1
1.1 Microelementos ópticos difrativos (µEODs) Aspectos Gerais 2
Objetivos 9
Estrutura da Tese 10
Capítulo 2 Elementos Ópticos Difrativos (EOD) 13
2.1 Arranjos de Microlentes Esféricas 13
2.1.1 Exemplos de aplicações 16
2.2 Lentes de Fresnel 19
2.2.1 Exemplos de aplicações 22
2.2.2 Análise de ondas ópticas Modulação de fase em lentes delgadas 23
Capítulo 3 - Materiais e Processos de Fabricação dos µEODs 25
3.1 - Seleção do Material Polimérico óptico para replicação dos µEODs 29
3.2 - Métodos atuais de manufatura dos insertos usados na fabricação dos microelementos ópticos 32
3.2.1 Considerações quanto à produção de µEODs 34
3.2.2 Fabricação do molde e inserto: seleção dos materiais e processos 34
3.2.2.1 Fabricação do inserto para a microlente de Fresnel: processos de usinagem de ultraprecisão com ferramenta de ponta de diamante monocristalino 36
3.2.2.2 Fabricação do inserto para os arranjos esféricos: técnicas de microfresamento e microforjamento. 42
3.3 Métodos de replicação dos elementos ópticos difrativos usando polímeros 43
3.3.1 - Razão de Aspecto e Fidelidade na Replicação de elementos ópticos 43
3.3.2 - Moldagem por prensagem a quente ou termomoldagem 45
3.3.3 - Moldagem por injeção 46
3.3.3.1 - Descrições do processo para uma máquina do tipo rosca-sem-fim ... 49 Abastecimento 49
Injeção 51
Resfriamento 53
3.3.3.2 - Principais desafios da moldagem por microinjeção 55
3.3.3.3 - Temperatura da fusão cristalina (Tm) na injeção 57
3.3.3.4 - Temperatura do molde 57
3.3.3.5 - Velocidade de injeção 58
3.3.3.6 - Retração e empenamento 60
3.3.3.7 - Rugosidade superficial do molde e microgeometrias 62
3.3.3.8 - Temperatura de transição vítrea (Tg) 62
3.3.3.9 - Viscosidade e reologia do material fundido 63
3.3.3.10 - Peso molecular e grau de polimerização 66
3.3.3.11 - Cristalinidade 68
3.3.3.12 - Calor específico 69
3.3.3.13 - Coeficiente de transferência térmica 69
3.3.3.14 - Módulo de elasticidade 69
3.3.4 - Análise geral sobre os parâmetros e propriedades na microinjeção 70
3.3.5 Simulação 70
Capítulo 4 Metrologia 75
4.1 - Rugosidade superficial 77
4.2 Metrologia típica usada na caracterização dos µEODs 78
4.2.1 - Metrologia dimensional e perfilometria de contato 78
4.2.2 Metrologia óptica 80
4.2.3 Microscopia eletrônica de varredura (MEV) 82
4.2.4 - Microscopia de Varredura por Sonda Mecânica (SPM) 83
4.3 - Seleção da metrologia dimensional usada nos µEODs 84
4.4 Análise e metrologia paraxial das microlentes 86
4.4.1 Transparência e transmitância da luz 86
4.4.2 Função Transferência de Modulação (FTM) 87
4.4.3 - Interferograma 91
Capítulo 5 - Materiais e Métodos
5.1 - Material para fabricação dos insertos 95
5.1.1 Insertos de cobre 95
5.1.2 Molde plano fixo e porta-insertos 96
5.2 - Fabricação dos arranjos de microlentes esféricas 98
5.2.1 - Máquina-ferramenta Centro de Usinagem CNC 98
5.2.2 - Fresa de metal duro 99
5.2.3 - Punção de aço VND 100
5.2.4 - Concepção do projeto e calibragem do processo de fabricação dos arranjos de microlentes esféricas (microfresamento e microforjamento) 101
5.3 Fabricação das lentes de Fresnel 105
5.3.1 Projeto e concepção das microlentes de Fresnel 105
5.3.2 - Máquina-ferramenta Torneamento de ultraprecisão 108
5.3.3 Seleção das ferramentas de diamante 110
5.3.4 Etapas de calibração do processo de torneamento de ultraprecisão 113
5.4 Termomoldagem Equipamentos e calibragem do processo 115
5.5 - Moldagem por Microinjeção 116
5.5.1 Máquina injetora 116
5.5.2 Porta-moldes 117
5.5.3 Calibragem dos parâmetros técnicos da moldagem por injeção 118
5.6 - Perfilômetro óptico 122
5.7 - Microscopia Eletrônica de Varredura (M.E.V.) 123
5.8 - Análises Paraxiais 124
Capítulo 6 Resultados e Discussões 125
6.1 Arranjos de microlentes esféricas 126
6.1.1 Arranjo de microlentes esféricas fresadas 127
6.1.2 Arranjos de microlentes esféricas fresadas e conformadas 129
6.1.2.1 Empacotamento quadrado   = 78,5% abertura circular de 2 mm ... 129
6.1.2.2 Empacotamento completo   = 100% abertura quadrada de 2 mm . 131
6.1.2.3 Empacotamento quadrado   = 78,5% abertura circular de 1 mm ... 133
6.1.2.4 Empacotamento completo   = 100% abertura quadrada de 1 mm . 137
6.1.3 Arranjo de microlentes esféricas conformadas 142
6.1.3.1 Empacotamento quadrado   = 78,5% abertura circular de 2 mm ... 142
6.1.3.2 Empacotamento completo = 100% abertura quadrada de 2 mm . 145
6.1.3.3 Empacotamento quadrado   = 78,5% abertura circular de 1 mm ... 147
6.1.3.4 Empacotamento completo   = 100% abertura quadrada de 1 mm.. 150 6.2 - Lente de Fresnel 153
6.2.1 Lente de Fresnel convexa com altura constante 153
6.2.2 Lente de Fresnel convexa com altura variável 164
6.2.3 Lente de Fresnel côncava com altura variável 171
6.3 Análises Paraxiais 177
6.3.1 Modulação de fase para microlente de Fresnel com altura constante 177
6.3.2 Modulação de fase para microlente de Fresnel com altura Variável 177
6.3.3 FTM e Distância Focal 178
6.3.4 Transmitância do PMMA - DH ECL P 180
6.4 Simulações 181
6.4.1 Tempo de preenchimento 181
6.4.2 Confiança de preenchimento 182
6.4.3 Qualidade de preenchimento 183
6.4.4 Queda de pressão 184
6.4.5 Temperatura na frente de escoamento, do substrato e de refrigeração .. 185
6.4.6 Pressão de injeção e força de fechamento do molde 188
6.4.7 Retração no volume da peça 190
6.4.8 Rechupe 191
6.4.9 Camada superficial 192
6.4.10 Linha de soldagem 194
6.5 - Desgaste da ferramenta de diamante 196
6.6 - Análise do Cavaco 198
Capítulo 7 Conclusões 201
Sugestões para Trabalhos futuros 209
Referências 211
ANEXO A Laudo técnico do Cobre Eletrolítico 217
APÊNDICE A Projetos 221


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Como escrever um artigo de primeira classe


Nature
Volume 555, Fevereiro 2018, Pages 129-130

Virginia Gewin

Seis especialistas oferecem conselhos sobre como produzir um manuscrito que será publicado e atrairá leitores.



 

Os manuscritos podem ter uma estrutura rigidamente definida, mas ainda há espaço para contar uma história convincente – uma que comunique claramente a ciência e seja um prazer de ler. Autores e editores cientistas debatem a importância e o significado da criatividade e oferecem dicas sobre como escrever um artigo de qualidade.

 

 

 

Mantenha sua mensagem clara

 

Angel Borja,

cientista marinho da AZTI-Tecnalia, produtora de bens e serviços empresariais sustentáveis, Pasaia, Espanha; editor de jornal; autor de uma série sobre a preparação de um manuscrito .

 

Pense na mensagem que deseja passar aos leitores. Se isso não estiver claro, interpretações incorretas podem surgir mais tarde. E uma mensagem clara é ainda mais importante quando há um grupo multidisciplinar de autores, o que é cada vez mais comum. Eu incentivo os grupos a se reunirem pessoalmente e buscarem consenso  não apenas na mensagem principal, mas também na seleção de dados, na apresentação visual e nas informações necessárias para transmitir uma mensagem forte.

As informações mais importantes devem estar no texto principal. Para evitar distração, os escritores devem colocar dados adicionais no material suplementar.

    Inúmeros manuscritos são rejeitados porque a seção de discussão é tão fraca que é óbvio que o escritor não entende claramente a literatura existente. Os escritores devem colocar seus resultados em um contexto global para demonstrar o que torna esses resultados significativos ou originais.

Existe uma linha estreita entre a especulação e as conclusões baseadas em evidências. Um escritor pode especular na discussão  mas não muito. Quando a discussão é toda de especulação, isso não é bom porque não está enraizada na experiência do autor. Na conclusão, inclua uma declaração de uma ou duas frases sobre a pesquisa que você planeja fazer no futuro e sobre o que mais precisa ser explorado.



 

Crie uma estrutura lógica

 

Brett Mensh

Consultor científico, Howard Hughes Medical Institute, Janelia Research Campus, Ashburn, Virginia; consultor, comunicação científica.

 

A estrutura é fundamental. Se você não acertar a estrutura, não terá esperança.

Eu fui coautor de um artigo ( B. Mensh e K. Kording PLoS Comput. Biol. Http://doi.org/ckqp; 2017 ) que apresenta detalhes estruturais para usar um esquema de contexto-conteúdo-conclusão para construir um conceito central. É um dos artigos mais comentado até agora. Em cada parágrafo, a primeira frase define o contexto, o corpo contém a nova ideia e a frase final oferece uma conclusão. Para todo o artigo, a introdução define o contexto, os resultados apresentam o conteúdo e a discussão traz a conclusão.

É crucial focar seu trabalho em uma única mensagem principal, que você comunica no título. Tudo no artigo deve dar suporte lógico e estrutural a essa ideia. Pode ser um prazer quebrar as regras de maneira criativa, mas você precisa conhecê-las primeiro.

Você tem que guiar o leitor ingênuo até o ponto em que ele esteja pronto para absorver o que você fez. Como escritor, você precisa detalhar o problema. Não saberei por que devo me preocupar com seu experimento até que você me diga por que devo.

 

 

 

Declare seu caso com confiança

 

Dallas Murphy

Autor do livro, New York City; instrutor, oficinas de redação para cientistas na Alemanha, Noruega e Estados Unidos.

 

Clareza é a única obrigação do escritor de ciência, mas descubro constantemente que o elemento 'O que há de novo' está enterrado. Respondendo a uma pergunta central  O que você fez?  é a chave para encontrar a estrutura de uma peça. Cada seção do manuscrito precisa apoiar essa ideia fundamental.

Existe um conceito alemão conhecido como 'fio vermelho' , que é a linha reta que o público segue desde a introdução até a conclusão. Na ciência, ' O que há de novo e atraente?' é o fio vermelho. É toda a razão para escrever o artigo. Então, uma vez que isso seja estabelecido, os parágrafos seguintes tornam-se as unidades de lógica que compõem o fio vermelho.

Os autores científicos muitas vezes têm medo de fazer fortes afirmações com confiança. O resultado é uma escrita inflada ou confusa que parece defensiva, com muitas advertências e longas listas  como se os autores estivessem escrevendo para afastar críticas que ainda não foram feitas. Como se eles escrevessem para o guardião do jornal em vez de escrever para um ser humano, o resultado é uma escrita difícil de compreender.

Exemplos dessa forma de escrita não são incomuns: “Embora não seja inclusivo, este artigo fornece uma revisão útil dos métodos bem conhecidos de oceanografia física usando como exemplos várias pesquisas que ilustram os desafios metodológicos que dão origem a soluções bem-sucedidas para as dificuldades inerentes à pesquisa de oceanografia." Por que não ao invés disto, isso: “Revisamos métodos de pesquisa oceanográfica com exemplos que revelam desafios e soluções específicas”.

E se a escrita confunde a ciência, o escritor não apenas falhou em transmitir sua ideia, mas também fez o leitor trabalhar tanto que o alienou. O trabalho do leitor é prestar atenção e lembrar o que lê. O trabalho do escritor é tornar essas duas coisas fáceis de fazer. Eu incentivo os cientistas a lerem fora da sua área de pesquisa para melhor apreciar a arte e os princípios da escrita.

 

 

 

Cuidado com a maldição dos 'substantivos zumbis'

 

Zoe Doubleday

Ecologista, University of Adelaide, Austrália; co-autor de um artigo sobre como abraçar a criatividade e escrever prosa acessível em publicações científicas.

 

Sempre pense em seu leitor ocupado e cansado ao escrever seu artigo  e tente entregar um artigo que você gostaria de ler.

Por que a redação científica tem que ser enfadonha, árida e abstrata? Os humanos são animais que contam histórias. Se não envolvermos esse aspecto de nós mesmos, será difícil absorver o significado do que estamos lendo. A redação científica deve ser factual, concisa e baseada em evidências, mas isso não significa que também não possa ser criativa  contada em uma voz original  e envolvente ( ZA Doubleday et al. Trends Ecol. Evol. 32, 803 –805; 2017 ). Se a ciência não é lida, não existe.

Um dos principais problemas ao escrever um manuscrito é que sua voz individual é reprimida. Os escritores podem ser estigmatizados por mentores, revisores de manuscritos ou editores de jornais se usarem sua própria voz. Os alunos me dizem que são inspirados a escrever, mas temem que seu orientador não apoie a criatividade. É uma preocupação. Precisamos dar uma nova olhada no 'estilo oficial'  a linguagem seca e técnica que não evoluiu em décadas.

A autora Helen Sword cunhou a frase 'substantivos zumbis' para descrever termos como 'implementação' ou 'aplicação' que sugam o sangue vital dos verbos ativos. Devemos envolver as emoções dos leitores e evitar linguagem formal e impessoal. Mesmo assim, existe um equilíbrio. Não faça sensacionalismo da ciência. Uma vez que o artigo tenha uma mensagem clara, sugiro que os escritores experimentem uma linguagem vívida para ajudar a contar a história. Por exemplo, recebi algumas objeções ao título de um dos meus artigos recentes: ' Oito habitats, 38 ameaças e 55 especialistas: Avaliando o risco ecológico em uma região marinha multiuso '. Mas, no final das contas, os editores me deixaram ficar com ele. Provavelmente, há menos resistência lá fora do que as pessoas podem pensar.

Recentemente, depois de me ouvir falar sobre esse assunto, uma colega mencionou que havia rejeitado um artigo de revisão por achar que o estilo era muito não científico. Ela admitiu que sentiu que havia tomado a decisão errada e tentaria revertê-la.

 

 

 

Podar aquela escrita florida

 

Peter Gorsuch

Editor-chefe, Nature Research Editing Service, Londres; ex-biólogo vegetal.

 

    Os escritores devem ter cuidado com a 'criatividade'. Parece bom, mas o objetivo de um artigo científico é transmitir informações. É isso. Os floreios podem distrair. A linguagem figurativa também pode enganar um falante não nativo de inglês. Meu conselho é fazer o texto complexo somente se for necessário.

Dito isso, existem diferentes maneiras de escrever um artigo que estão longe de ser eficazes. Uma das mais importantes é omitir informações cruciais da seção de métodos. É fácil de fazer, especialmente em um estudo complicado, mas a falta de informações pode tornar difícil, senão impossível, reproduzir o estudo. Isso pode significar que a pesquisa é um beco sem saída.

Também é importante que as pretensões do jornal sejam consistentes com as evidências coletadas. Ao mesmo tempo, os autores devem evitar o excesso de confiança em suas conclusões.

Editores e revisores estão procurando resultados interessantes que sejam úteis para a área de pesquisa. Sem eles, um artigo pode ser rejeitado. Infelizmente, os autores tendem a ter dificuldades com a seção de discussão. Eles precisam explicar por que as descobertas são interessantes e como afetam uma compreensão mais ampla do tópico. Os autores também devem reavaliar a literatura existente e considerar se suas descobertas abrem portas para trabalhos futuros. E, ao deixar claro o quão robustas são suas descobertas, eles devem convencer os leitores a considerar explicações alternativas.

 

 

 

Visar um público amplo

 

Stacy Konkiel

Diretora de pesquisa e educação da Altmetric, Londres, que avalia os artigos de pesquisa com base em seu nível de atenção digital.

 

Não houve estudos aprofundados ligando a qualidade da escrita ao impacto de um artigo, mas um recente ( N. Di Girolamo e RM Reynders J. Clin. Epidemiol. 85, 32-36; 2017 ) mostra que os artigos com títulos claros, sucintos e declarativos têm maior probabilidade de serem escolhidos pelas redes sociais ou pela imprensa popular.

    Essas descobertas estão de acordo com minha experiência. Meu maior conselho é ir direto ao ponto. Os autores passam muito tempo elaborando argumentos prolixos para derrubar possíveis objeções antes de realmente apresentarem seu caso. Exponha seu ponto de vista de forma clara e concisa  se possível em linguagem não especializada, para que leitores de outras áreas possam rapidamente entendê-lo.

Se você escreve de uma forma acessível a não especialistas, você não está apenas se abrindo para citações de especialistas em outras áreas, mas também está disponibilizando sua escrita para leigos, o que é especialmente importante nas áreas biomédicas. Minha colega Altmetric Amy Rees observa que ela vê uma tendência para os acadêmicos serem mais deliberados e cuidadosos na forma como disseminam seu trabalho. Por exemplo, vemos mais cientistas escrevendo resumos leigos em publicações como The Conversation , um meio de comunicação por meio do qual acadêmicos compartilham notícias e opiniões.



Nature 555 , 129-130 (2018)

doi: https://doi.org/10.1038/d41586-018-02404-4